30 de outubro de 2006

Diogo Mainardi e a pasmaceira intelectualóide da imprensa nacional.

Diogo Mainardi oscila entre comentários brilhantemente argutos e a mais assoberbante falta de perspicácia e ética jornalística. Mas não posso dar estes atributos somente ao Dioguito, nestas eleições foi divertido e ao mesmo tempo assustador ler as revistas e jornais e perceber como os cronistas e analistas políticos têm uma visão estreita do Brasil. Não desejo, no entanto, pregar aqui que nossa mídia é míope, não sou apóstolo do óbvio. É fato que os jornais, TVs e rádios lentamente se tornaram ninhos onde apenas alguns pássaros cantam, os outros se bicam e tentam imitar as aves maiores.

Na imprensa, a formação da opinião cabe a poucos. E estes poucos apenas ecoam presunções construídas muito antes de sua chegada, ou mesmo cultivam idéias que apenas rotulam nossa sociedade de maneira simplista e efêmera.

Renovação no jornalismo é necessária, contudo isto não significa colocar recém-formados para testemunharem sobre o que não conhecem, mas sim arejar as mentes. Cronistas e articulistas deveriam levantar os traseiros de suas velhas cadeiras, e percorrerem o Brasil como os brasileiros fazem. Andar pelas ruas movimentadas, subir no ônibus lotado, percorrer os centros velhos das cidades sujas, e andar pelas ruas estreitas das cidades esquecidas do interior. Apenas do sabor e dissabor do cotidiano do comum brasileiro é possível surgir uma análise da realidade nacional.

As regras podem ser criadas em Brasília, mas a nação é construída pelas ações nas comunidades fora da capital federal. Logo, para testemunhar o país, o olhar deve passear longe dos corredores políticos e enxergar os efeitos práticos na sociedade.

Entretanto existe um exercício mais importante para os jornalistas: parar de ler seus próprios textos. Parar de ler até mesmo os textos de seus colegas. Para formar opinião, o indivíduo deveria antes criar a sua própria. Isto significa levantar o pescoço acima do oceano do bom-senso ordinário e procurar se aproximar da irresgatável e inenarrável verdade.

Concluo, o Jornalismo deveria namorar mais com a Filosofia [ponto final]

19 de outubro de 2006

Carajo! Yo perdí esto!!



Mas que buesta! Yo perdí el día supremo de expression latino-americana. El día en que tuedos somos uno en una grán putaria e suemos libres para declarar: Biba La Bamba!

Para ustedes que non hablam lo portuñol bisitem este linkito. Lá encontrarón liziones del portuñol en nibel avanzado. Mírem esto:

Un eziemplo del dialogo en El Batima Fiera de la Fruta:
- El Capanga: Chefito!
- El Coringon: Si, pero que no!
- El Capanga: Yo estoy cansado pra carajo, estoy solamente a trabajar nesta puerra!
- El Coringon: Yo necessito hacer algo para me alegrar yo soy el corigón, el pallaço, el joker!

Biba la Bamba!

17 de outubro de 2006

Nasceu!



Eu já disse que agora eu sou tio?

3,6 Kg de matéria e 50 cm de bacuri saindo por um buraco estreito e anatomicamente incorreto.
Cara! Como eu gosto de ser homem!

By the way, é menina e se chama Sofia.


Imagem obscuramente retirada de Wulffmorgenthaller.

16 de outubro de 2006

Você sabe que está de volta a Minas Gerais quando...

Ao terminar de narrar seu fim-de-semana em um sítio, em meio às metonímias prosopopéicas, o autor do causo encerra o épico inconfidente com o arroubo de prazer e luxúria: "E o doce-de-leite que eu comi? Nó! Trem bão dimais, sô!"

12 de outubro de 2006

Você sabe que está em Salvador quando... (II)

Você está transpirando em bicas e surge um sujeito ao seu lado dizendo: "Ééééééé, hoje tá até fresquinho".

6 de outubro de 2006

Para crianças precoces.



Para crianças que mataram Deus e se tornaram super-homens.
E não, crianças. Matar Deus não significa assassinar a sua professorinha de catecismo!
E não, porra! Esse super-homem não é vulnerável a kryptonita!!

Confeccionado no c o v e.

4 de outubro de 2006

Sobre tradutores argentinos e paulistas.



É impressão minha ou ninguém nunca chamou um tira de tira fora dos filmes policiais traduzidos pelos paulistas?

Filosofado em Macanudo.

3 de outubro de 2006

A melhor saída para o Brasil.

Depois de ver Clodovil eleito; Maluf, Collor, Genoino e Palocci reeleitos; e os dois titãs que irão degladiar no segundo turno das eleições presidenciais, concluo:
A melhor saída continua sendo o aeroporto internacional de Guarulhos. Muito embora o Galeão seja mais bonito.

Mas nada temam, ainda temos Suplicy, Buarque e Gabeira! E, mais importante, muita erva para fazer o Gabeira funcionar.

Que venham os sanguessugas!

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