29 de setembro de 2006

Saldo da tragédia.

5 considerações breves sobre o debate de presidenciáveis de ontem:

1) Cristovam Buarque tem um timer de microondas na cabeça. Quando terminava de responder às perguntas com 2 minutos cravados, e nunca atropelando Bill Bonner, só faltava bipar e dizer bom apetite.

2) Alckmin não é um banana mas um chuchu: sem sabor e de má aparência.

3) Heloísa Helena precisa arrumar um timer igual ao do Cristovam Buarque.

4) Heloísa Helena lava sua única camiseta branca com Omo. Sempre está branquinha. Shame on you, Helô! Omo é coisa de burguês!

5) Lula lulou, como esperado.

27 de setembro de 2006

Lula com a Força do povo.

Com mil demônios! A campanha presidencial está em reta final. Que pena.

Mas não se desespere, amiguinho, com este adesivador automático supimpa(*) você poderá fazer a sua parte e tornar a campanha de Lula ainda mais exuberante.

Que venham os dossiês!




(*) Contribuição do Filhão. Dá-lhe Campeão!

26 de setembro de 2006

15 de setembro de 2006

Use a imaginação. (II)



Imaginado em Macanudo.

Seis dedos de prosa enrolados em uma corrente.

Vamos deixar uma coisa bem clara, corrente só é boa quando amarra o volante do carro com o pedal do freio. (É, eu gosto de carros velhos e métodos anti-furto bizarros. Algum problema?)

Mas me meteram em uma embrulhada. Apontaram o dedo e jogaram os metais no meu pescoço. Então, para o absoluto desinteresse de todos, seguem seis pensamentos sobre mim, o universo, e tudo o mais.

A regra é seis:

1. Tenho uma pinta na planta do pé. Uma vez, quando tinha seis anos, brincava com Playmobiles (plural extremamente sofisticado de Playmobil). Daqueles Playmobiles de polícia. Tinha um cone de sinalização liliputiano, vermelho e branco no meio da bagunça. Quando corria para fazer outras pivetices, pisei sobre o cone, exatamente no lugar onde tenho a pinta. Doeu pra cacete.
Eu juro que essa pinta foi colocada em meu pé somente para que acontecesse isso em minha vida.

2. Quando tinha sete anos comecei a ler gibis de super-heróis. Quando tinha doze anos comecei a ler as páginas policiais de jornais. Quando tinha doze anos todos os super-heróis morreram.

3. Adorava bala de cereja, até que comi um vidro inteiro. Hoje não suporto nada que tenha cereja.

4. Cupuaçu é muito bom, apesar (ou por causa) da rima.

5. Se você tocar o disco da Xuxa de trás para frente um portal do inferno vai se abrir para você e sua família.
...
Eu avisei.

6. Eu odeio correntes internéticas e não passo este mal para frente.

7. Eu quebro regras, mas não sou adolescente nem vou votar na Heloísa Helena.

8. Aliás, qual é que é da Heloísa Helena com aquela camiseta branca?
Ela comprou as camisas num saldão de fábrica? Ou aquele tipo de camiseta é descartável e vem em caixa de 100 unidades?

14 de setembro de 2006

8 de setembro de 2006

O lado negro da Força.

As últimas palavras-chaves utilizadas no Google que apontaram para este blog:

05 Sep, Tue, 21:20:19 - Google: dep wellington fagundes musica
06 Sep, Wed, 21:03:08 - Google: divino resende de morais
06 Sep, Wed, 23:00:36 - Google: bucetas
07 Sep, Thu, 11:41:09 - Google: estrategia dinamicas para ganhar eleiçoes

O primeiro a falar "diga-me com quem andas que te direi quem és" vai levar bifa.

4 de setembro de 2006

Pérolas dos porcos.

Selecione 0,25% do eleitorado de sua cidade e mande carta sem nome de um dos seus adversários, de preferência o mais “desequilibrado emocionalmente”, dizendo que todos os dias ele atende a população em sua casa, distribuindo cestas básicas, remédios, material de construção e até ajuda a pagar algumas “pequenas contas”. Não escreva nada à mão e use luvas desde a compra dos envelopes até a postagem das cartas. De preferência envie as correspondência de uma outra cidade, onde seu adversário tenha qualquer tipo de ligação. O objetivo é humilhar o eleitorado do candidato rival para conseguir derrotá-lo com mais facilidade.
Essa é uma das dicas do livro Estratégias dinâmicas para ganhar eleições, um manual para conquistar votos e se manter no poder, escrito por um vereador de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Divino Rezende de Morais (PSDB). Ele assina a “obra” com o pseudônimo de Planjon R. Morales, tradução, segundo ele, de “divino” em grego. A tática, apesar de ser uma apologia aos crimes de falsidade ideológica e calúnia e difamação, parece ter funcionado com o vereador, que exerce seu quarto mandato consecutivo. Para facilitar o trabalho do seu leitor, Planjon dá inclusive o modelo da carta a ser enviada.
A capa do livro, uma versão tupiniquim de As 48 leis do poder, um best seller de auto-ajuda na área empresarial, sucesso de vendas no mundo inteiro, ilustra bem seu conteúdo. Nela, só aparecem moedas e cédulas de vários países. Não é para menos. Afinal, segundo Planjon, “nosso país foi colonizado basicamente por condenados e meretrizes e desde o início o ‘é dando que se recebe’ é levado a sério”. O livro também prega, sem nenhum constrangimento, a compra de votos, prática proibida pela legislação eleitoral e que pode inclusive acarretar a perda de mandato antes mesmo de a sentença tramitar na última instância.
Mas é preciso cuidados com os eleitores pedintes – alerta o autor – que dá conselhos sobre como o político ou candidato deve fazer para se desvencilhar deles. Um eles é não andar com dinheiro no bolso. O outro é fazer visita aos doentes internados em hospitais da rede pública, mas não demorar muito no leito para não precisar pagar a conta da farmácia”.
Entre outras pérolas do manual, que está em sua segunda edição, estão conselhos como “tenha sempre um laranja, aquele agente intermediário, que efetua, por ordem, suas transações perigosas, ficando oculta sua identidade” ou “tenha sempre uma conta bancária fora de sua cidade e mantenha seu nome no SPC/Serasa, para evitar ser fiador ou avalista de alguém”.

INVESTIGADO O autor do livro, pelo visto, segue à risca seus conselhos. Ele é um dos investigados pela Procuradoria de Combate a Crimes Praticados por Agentes municipais por irregularidades e fraudes em contratos firmados entre a Prefeitura de Vespasiano e empresas de marketing e eventos. A suspeita é de que Divino e o vereador José Winston (PP), irmão do prefeito Ademar José da Silva (PSDB), sejam os verdadeiros donos de uma das empresas – a Interativa Promoções, Eventos e Marketing Ltda, registrada em nome de laranjas. O diretor administrativo da empresa é o filho de Divino, Gilberto Rezende. Entre as verbas que teriam sido desviadas, estão recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Além disso, também responde a uma ação popular que pede o cancelamento e a devolução dos salários recebidos ilegalmente, devido a um aumento aprovado pela Câmara Municipal em 1997.

Matéria de Alessandra Mello, publicada no Estado de Minas de 3 de Setembro.

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