29 de julho de 2006

Vida fora da América?



Os americanos sabem que existe mais no planeta que não a América. Existem também o Alasca e o Havaí.

28 de julho de 2006

O alcance do poder de Bush.

Condoleezza Rice finalmente resolveu explicar porque Geoge W. Bush gosta tanto de armas grandes, potentes e destruidoras:



Como era de se esperar, tudo tem a ver com o tamanho do pau dele.

27 de julho de 2006

O mundo de Lelis no mundo.

Lelis é um ilustrador com um traço exótico e leve, de inspiração onírica e rédeas soltas. É um daqueles mineiros universais, que transcendem as montanhas entrando nelas. Suas obras são alegres e emocionantes.

E é de fato emocionante ver que agora Lelis tem seu blog. Imperdível.

26 de julho de 2006

Guerra nas Tosqueiras.

Visite Star Wars ASCIImation.

Pois é, estão refazendo todo o roteiro de Guerra nas Estrelas - Episódio IV em ASCII (i.e. pauzinhos, asteriscos, arrobas, etc.). Mas não julgue ainda o nível de atoísse dos caras, na mesma página existe um link para o diário de criação de um MOTOR A JATO CASEIRO!

Isto mesmo, amiguinhos. Quando você junta altos salários, ausência de sexo e excesso de falta do que fazer, o resultado sempre é tosqueira.

Agora vamos todos nos unir em uma corrente de oração pedindo que o pobre coitado do motor a jato e filmes ASCII consiga finalmente transar. Desta forma este mal será erradicado da Terra.

Amém.

25 de julho de 2006

Quando o rock encontra o livro.

Semana passada passei um link com centenas de livros on-line, hoje passo o site do pessoal responsável por boa parte das digitalizações das obras existentes no site da semana passada, o Coletivo Sabotagem.

Se o motor do rock'n'roll é o capeta e a luta contra o sistema, o Coletivo Sabotagem é uma organização hard-rock. Logo na página inicial tem a seguinte advertência:

"O Coletivo Sabotagem responsabiliza a indústria cultural pelo conteúdo publicado neste site. Se não vivessemos sob um sistema essencialmente excludente estes conteúdos não estariam aqui."

Então vamos colocar Rage Against the Machine na vitrola e invadir o site!

22 de julho de 2006

Para matar disléxico de raiva.

Cortesia de Sayuri Von Riel: http://www.4shared.com/dir/573736/49789379/sharing.html
São e-books e apostilas para download a dar com pau.

Acho graça no pessoal que usa computador para trabalhar o dia inteiro e depois vem me dizer que não consegue ler livro no computador, "Cansa as vistas".

Cansa as vistas é ver tanta viadagem, isto sim. Vai lá e pega o livro logo, ô Zé!

20 de julho de 2006

Rações Jedai. Que A Força esteja com seu cão.

Bisbilhotando Uma dama não comenta encontrei referência a esta pérola da indústria Rebelde brasileira, as rações caninas Jedai.

Percebendo o perigo, entrei em contato com os fabricantes através do formulário de contato deles.

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Prezados(as) Srs(as).,

Recentemente tomei conhecimento da fabricação das rações caninas Jedai por parte de sua empresa. Entendo que através desta a concentração midiclhoriana dentre os cães irá se elevar consideravelmente, além disso, pelo nome dado ao referido produto, imagino que dogmas Jedi estão igualmente incorporados ao preparado causando, desta forma, um desequilíbrio na Força.

No intuito de contornar este problema, proponho que os senhores(as) comercializem ração felina Sith. Gostaria, no entanto, que houvessem esforços na tentativa de evitar que chifres crescessem nos pobres animais, bem como que suas pelagens não se enegrecessem ou enrubescessem, uma vez que, como gatófilo, não gostaria de ver meus animais com aparência tão anti-social.

Entendo que esta sugestão possa ser ousada, dada a má reputação presente dos Siths. Contudo gostaria de lembrar que a propaganda Rebelde nos filmes Guerra nas Estrelas (Episódios I a VI) não pode ser tomada como a verdade definitiva acerca o assunto. Cabe lembrar que o lado perdedor de conflitos interplanetários normalmente tem sua reputação manchada por atos muitas vezes inexistentes. Recomendaria consulta a filósofos renomados para arejar as idéias e mitos patentes.

Certo de sua atenção,

[Assinatura]
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Não houve resposta do fabricante até agora.

Mas o melhor mesmo foi comentário de Gabriela Cavalcante: "sabe como se chama o gato da foto do pacote da ração sith? darth miaul... *han solo de bateria*".

19 de julho de 2006

Lista dos sanguessugas.

Já estão com as tochas e ancinhos nas mãos?
Então vamos começar a perseguição.

Taí a lista da máfia das ambulâncias conforme o site do Senado.

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Parlamentares anteriormente notificados

Dep. Almeida de Jesus (PL-CE)
Dep. Benedito Dias (PP-AP)
Dep. Wanderval Santos (PL-SP)
Dep. Cabo Júlio (PMDB-MG)
Dep. Edir de Oliveira (PTB-RS)
Dep. Fernando Gonçalves (PTB-RJ)
Dep. Íris Simões (PTB-PR)
Dep. João Caldas (PL-AL)
Dep. Lino Rossi (PP-MT)
Dep. Nilton Capixaba (PTB-RO)
Dep. Pastor Amarildo (PSC-TO)
Dep. Paulo Baltazar (PSB-RJ)
Dep. Paulo Feijó (PSDB-RJ)
Dep. Pedro Henry (PP-MT)
Dep. Teté Bezerra (PMDB-MT)

Parlamentares notificados nesta terça-feira (18)

Dep. Alceste Almeida (PTB-RR)
Dep. Almir Moura (PFL-RJ)
Dep. Amauri Gasques (PL-SP)
Dep. Benedito de Lira (PP-AL)
Dep. Cleonâncio Fonseca (PP-SE)
Dep. Coriolano Sales (PFL-BA)
Dep. Dr. Heleno (PSC-RJ)
Dep. Edna Macedo (PTB-SP)
Dep. Eduardo Gomes (PSDB-TO)
Dep. Eduardo Seabra (PTB-AP)
Dep. Elaine Costa (PTB-RJ)
Dep. Enivaldo Ribeiro (PP-PB)
Dep. Irapuan Teixeira (PP-SP)
Dep. Isaías Silvestre (PSB-MG)
Dep. Itamar Serpa (PSDB-RJ)
Dep. Jéferson Campos (PTB-SP)
Dep. João Batista (PP-SP)
Dep. João Correia (PMDB-AC)
Dep. João Mendes de Jesus (PSB-RJ)
Dep. José Divino (PRB-RJ)
Dep. José Militão (PTB-MG)
Dep. Júnior Betão (PL-AC)
Dep. Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Dep. Marcos Abramo (PP-SP)
Dep. Mário Negromonte (PP-BA)
Dep. Maurício Rabelo (PL-TO)
Dep. Nélio Dias (PP-RN)
Dep. Neuton Lima (PTB-SP)
Dep. Osmânio Pereira (PTB-MG)
Dep. Raimundo Santos (PL-PA)
Dep. Reginaldo Germano (PP-BA)
Dep. Reinaldo Betão (PL-RJ)
Dep. Reinaldo Gripp (PL-RJ)
Dep. Ribamar Alves (PSB-MA)
Dep. Ricardo Estima (PPS-SP)
Dep. Ricarte de Freitas (PTB-MT)
Dep. Vanderlei Assis (PP-SP)
Dep. Vieira Reis (PRB-RJ)
Dep. Wellington Fagundes (PL-MT)
Dep. Laura Carneiro (PFL-RJ)
Dep. Zelinda Novaes (PFL-BA)

Senador Ney Suassuna (PMDB-PB)

Rock sujo.



E a boa notícia é que Bruno Aziz Lima voltou a lançar mais algumas tiras Rock Sujo.
Demorô.

18 de julho de 2006

O malvado bondadoso.



Malvados é a melhor tira em produção no momento. Pegam pesado para mostrar o ridículo do trágico. Necessário para qualquer mente crítica.

17 de julho de 2006

A Vida É Cheia de Som e Fúria

Porrada! Puro roquenrou. Não podia esperar nada menos e nada mais de uma peça que traz o texto de Alta Fidelidade (livro de Nick Hornby) para o teatro.

Porrada, porque é contundente nas atuações, montagem e direção. Porque tem três horas de peça. Porque tem o melhor do rock. Porque é um tema complicadíssimo de ser abordado, falado e ouvido. Porque o texto é longo, ácido e afiado. Porque mistura as linguagens da música e do cinema com o teatro. Porque tem sexo, mentiras e video-tape.

Estou tão empolgado com a peça que não vou falar mais nada. Quem quiser que confira. É porrada!

.P: Do que o Z3 está falando?
.R: Da peça A Vida É Cheia de Som e Fúria encenada no Grande Teatro do Palácio das Artes em 17 de Julho.

.Link: website oficial da peça.

15 de julho de 2006

Para o alto e avante!

Creio que para minha geração a imagem de Superman estará para sempre ligada ao filme de 78. A mistura da figura de Cristopher Reeve com a música de John Williams preservou para a posteridade o símbolo do homem de aço. Seria impossível conceber um novo filme da franquia Superman sem mencionar os anteriores, por isso fiquei alegremente surpreso quando Bryan Singer (diretor) mencionou que Superman - O Retorno seria uma continuação dos dois primeiros filmes. No entanto não esperava que no novo filme se tivesse tanto cuidado para ser fiel aos predecessores.

Bryan Singer se preocupou com todos os detalhes possíveis de continuidade. Até mesmo o trator e o carro da fazenda dos Kent são os mesmos do primeiro filme. Em alguns momentos, quando Brandon Routh (novo ator que encarna o Superman) se veste de Clark Kent, parece que estamos assistindo a uma gravação de um centro espírita, tamanha sua semelhança com Cristopher Reeve. É assustador. Mas não é só isso, existem dezenas de pequenas piadas e fatos escondidos que fazem menção aos filmes anteriores. Isto torna quase obrigatório ter assistido os longa-metragens de 78 e 80 para entender todo o novo filme.

- É um pássaro? É um avião? É o Cristopher Reeve?!
- Não! É o Brandon Routh!
- Puta que pariu! É iguarzim!!

Muita gente tem reclamado da trama do filme. Igualam o plano maquiavélico de Lex Luthor às barafundas de Dick Vigarista. Bem, se você for assistir a um filme de Superman querendo pensar muito sobre a história, você está indo no filme errado, meu amigo. Estamos falando de um cara que voa e atira raios pelos olhos enquanto sai por aí em suas desventuras vestido com uma cueca vermelha sobre as calças azuis. Superman - O Retorno é um filme para a família, como foram os anteriores. Isto significa que a trama não tem muita complexidade nem violência. E quer saber? Isto é um alívio. Se eu quisesse ver porrada toda hora ia para um presídio controlado pelo PCC. Eu quero entretenimento, e isto o filme proporciona com sobra.

Falando em Lex Luthor, taí uma coisa que não gostei no filme. O papel foi escrito sobre o ícone montado por Gene Hackman nos filmes anteriores obrigando o novo ator, Kevin Spacey, a muitas vezes simplesmente copiar a atuação de seu antecessor. Antes tivessem chamado Gene Hackman para encarnar novamente o vilão.

Outro ponto de nota são os efeitos especiais. São eletrizantes as perspectivas utilizadas para mostrar a ação. Algumas vezes o espectador é colocado como alguém testemunhando os fatos nas ruas de Metrópolis, em outras é adotado o espetáculo visual da revista em quadrinhos. São inúmeras as referências fotográficas à graphic novel Paz na Terra de Alex Ross e Paul Dini.

Ok, a essa altura vocês já entenderam que eu achei o filme formidável. Enuff z'nuff. Polegares para cima, Superman está de volta!

14 de julho de 2006

Nando Reis e Os Infernais em Julho.

Não é que eu não goste de Nando Reis, eu até ouço as músicas dele se aparecerem acidentalmente em alguma rádio. Mas ir no show do cara? Nã-nã-ni-nã-não. Não iria, não fosse a convocação d'A Patroa.

Convocação atendida, fui. Show no sábado, no meu adorado Chevrolet Hall, local também conhecido como Salão da Cacofonia.
Chegando lá começo a reparar no movimento. Pessoas de sobretudo e casaco alinhado, mulheres maquiadas, menininhas acompanhadas por mães cocotas, quarentões escoltados por garotinhas e muita gente careta.

Eu: Hmm... Isso aqui vai ser mesmo um show de roque?

Ela: Vai.

Não que eu achasse que fosse ser muito diferente, mas o sujeito é um ex-titãs. Pensava que fosse aparecer uma turminha um pouquinho mais descolada.
Na pista tinha uma porrada de cadeiras. Todo mundo sentadinho.

Eu: Hmm... Vai acontecer um show de roque mesmo?

Ela: Vai.

Ela encontra conhecidos. Nos SENTAMOS na arquibancada, e nos preparamos para a apresentação.

Ela: Nesse show ele vai tocar as músicas do CD novo. Eu ainda não conheço, mas é lentinho.

Eu: Ah - eu sempre falo "ah" quando percebo que minha bota está afundando cada vez mais na merda.


Show começa. Tocam direitinho. Banda ensaiada, boa capacidade técnica. Iluminação ok.
Nando Reis surta com um passinho a la Mick Jagger no palco. As duas primeiras músicas são ok (nunca me pergunte nome de alguma música de Nando Reis).

Eu (pensando): Tá. É um pop maneiro. Consigo sobreviver a isso.

Eis então que começa uma sequência de três loooongas músicas com letrinha tosca e melodia chinfrim. Foi aí que notei, duas fileiras abaixo na arquibancada tinha uma mulher com cara de professora de maternal, que se vestia como uma, e, mais importante, dançava como uma, fazendo aqueles passinhos com a mão, enquanto canta exprimindo com cada músculo facial as palavras.
Caiu a ficha. Este era o disco do Nando Reis para se tocar nos maternais.

Eu (pensando): Ah.

Ela com cara de paisagem.

Passado o momento jardim de infância, Nando Reis resolve fazer o flashback obrigatório em todo show pop e dispara os sucessos cantados pela Cássia Eller. É então que você entende porque foi com a Cássia Eller que as músicas fizeram sucesso, e não com ele. A voz do homem parece o de uma menininha, enquanto a Cássia tinha aquele vozeirão de macho-pra-caralho. Você sente falta de um homem cantando no palco, as músicas dele não são para vozes femininas.

Acho graça em quem fala que o Nando Reis faz boas letras, é uma tosqueira sem fim. Mas as melodias são ótimas. Conseguem mesmo lhe pegar. É um popzinho bem acabado. Em algum momento lá pra frente meu pé começou a seguir o ritmo da música.

Fim de show. Tocam Beatles no som ambiente. Foi a melhor parte.


.P: Do que o Z3 está falando?
.R: Do show do Nando Reis e os Infernais no Chevrolet Hall em 8 de Julho.

.Nota: Eu gritei "Toca Raul!" no meio do show. Ele não tocou.

12 de julho de 2006

Rendam-se E morram!

Fazia um bom tempo que não aparecia nada tão saudável para assistir na TV quanto Battlestar Galactica. Acabei de assistir ao piloto da série (com 3 horas de duração) e não consegui deixar de bisbilhotar mais alguns capítulos da primeira temporada. Podem falar de Lost e 24 Horas à vontade, mas este seriado tem tudo que estes outros não têm e muito mais. Roteiro excelente, direção magnífica, atuações condizentes e, claro, efeitos especiais espetaculares. Conseguiram pegar um seriadozinho sci-fi chinfrim de final dos anos 70 que vinha na esteira do sucesso de Guerra nas Estrelas e transformar numa maravilhosa e intrigante série.

Diversificação foi a receita. O mundo de BSG é maravilhosamente apresentado sem causar confusões à medida que dezenas de personagens extremamente interessantes são introduzidos em doses homeopáticas. Isto permite aos roteiristas criarem plots e cenários, bem como definir moods bastantes diversos em cada episódio. Existe mistério, mas não é aquela coisa chata de Lost que nunca se resolve. Existe ação, mas sem a eterna repetição de receita de 24 Horas. Mais importante, existe ficção, mas sem tentar ser pedante como Jornadas nas Estrelas, ou fantasioso como Guerra nas Estrelas. Vale mencionar também que a trilha sonora é excelente.

Se nada disso lhe convenceu, pense em mulheres gostosas dando tiros em naves espaciais. Algumas mulheres estão atrás de robôs assassinos, outras são robôs assassinos (mas o importante mesmo é ter mulheres e robôs assassinos). Agora convenci?

7 de julho de 2006

Profecia do acontecido. (IV)

Sinal dos tempos:

"No fim dos anos 80, foi perguntado a um chefão da Nintendo se os videogames não estavam influenciando as crianças dessa geração.

"É claro que não. Se o Pac-Man tivesse todo esse poder, estaríamos todos correndo em salas escuras, escutando músicas eletrônicas repetitivas e mastigando pílulas mágicas." (Kristian Wilson, 1989.)

Poucos anos depois surgiram as raves, o techno e o ecstasy.

(NR: Extraído de um e-mail que recebi. Eu sei que não tem nada a ver e pode nem ser real, mas é o tipo de informação besta ó-te-ma de espalhar. Certo, mano?)"

Tava no Megazona.

6 de julho de 2006

5 de julho de 2006

Profecia do acontecido. (II)

Agora que a copa acabou conosco, sobram reflexões verde-amarelas nas fachadas dos prédios e junto das naftalinas nas gavetas:

"Sabe o que acho engraçado nesses caras que enchem a boca pra reclamar que o brasileiro só veste as cores da bandeira durante a Copa, que o país está nessa situação e ninguém faz nada, nem lembra dessa nação maravilhosa quando a corrupção grassa etc etc?
Eles acham que os patriotas de ocasião são os outros."

- Arnaldo Branco

2 de julho de 2006

Profecia do acontecido. (I)

Marcelo Nova constatou:
"Não tenho nada contra "viado", tenho contra a "viadagem." Oscar Wilde era um gênio que gostava de dar a bunda. Só que agora, estão pensando que todo indivíduo que dá a bunda é gênio."

Quando Marcelo Nova está certo, o mundo está TODO errado.

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