29 de junho de 2006

Los Porongas e la mulita bien vendida.

Essa mula que deram pro Evo Morales em troca do Acre até que foi um bom negócio. Ouçam Enquanto uns Dormem, álbum de debute da banda acreana Los Porongas. Vale a pena. Dou dois motivos para isso:

(1) Porque é uma banda que prova a existência de vida fora do eixão Salvador/São Paulo (Rio/São Paulo é só em ponte-aérea mesmo; em música a baianada está sempre presente).

(2) Eles seguem o caminho do bem mesmo tendo uma influência tão forte de Secos e Molhados, Mutantes e companhia. É um troço extremamente complicado seguir essa moçada. Dou dois motivos para isso:
(2.1) Sempre tem o risco de se transformarem em novos Caetano Veloso e Gilberto Gil depois de velhos. Ou seja, se tornarem um saco! Mas um saco chutado pelo Roberto Carlos (jogador). Mas pelo Roberto Carlos (jogador) num dia raivoso.
(2.2) O segundo risco é o de viajarem nas letras e esquecerem o rock para trás.

Los Porongas têm um lirismo bem forte, mas o rock está lá, inteiro. Dou duas provas disso:
(A) Lego de Palavras.
(B) Retrato Calado.

Não sei se os caras são chatos como o Caetano. Mas também não interessa, desde que não apareçam no meu jornal falando asneira.

Missão cumprida. Duas referências para vocês:
(I) o website da banda, lá vocês podem ouvir as músicas.
(II) um link interessante para pesquisar.

27 de junho de 2006

Bidê ou Balde. Penico ou prato?

Bidê ou Balde está na praça há algum tempo, não fazia ideia. Fui ouvir o álbum Se Sexo É O que Importa, Só o Rock É Sobre Amor! há menos de um mês. Adorei algumas faixas, odiei outras, mas na média o disco me conquistou. Só então vim a saber que os caras já participaram de um álbum de coletâneas da MTV (polegares para baixo), e a melhor faixa deles, E Por Que Não?, está colocando entidades defensoras dos direitos da mulher e da criança em polvorosa (polegares para cima).

Eles realmente têm um faro um tanto explosivo para letras. Olha só isso aqui:
"Eu estou amando a minha menina/ E como eu adoro suas pernas fininhas/ Eu estou cantando pra minha menina/ Pra ver se eu convenço ela a entrar na minha/ E por que não?/ Teu sangue é igual ao meu/ Teu nome fui eu quem deu/ Te conheço desde que nasceu"

Isso aí é cantado com um rock de primeiríssima rolando no fundo. É coisa do capeta mesmo. Lorde Satã se borrando de rir nas beiradas do inferno. Muito bom!

Basta ouvir a música para saber que essa merda não faz apologia de nada, apenas diverte. É rock, Deus do céu! Mas existe sempre algum militar de plantão pronto para implantar a censura novamente.

Bidê ou Balde me surpreendeu pela riqueza musical e capacidade técnica. Com tanta banda aparecendo ultimamente, alivia saber que existe alguém que sabe aquilo que está fazendo no cenário musical, ainda mais quando se fala de pop. É, eles são pop. Mas tão pop quanto o Ultraje a Rigor seria, então é muito mais que digerível.

As influências da banda são muito variadas, e cada música é um caso à parte. Como não escrevo para revista, não vou dizer mais porra nenhuma para vocês. Só quero dizer: ouçam este álbum, vale a pena.

Se é penico ou prato? Depende do lado do sistema digestivo que você busca favorecer.

Mostrando o pau que matou a cobra:
.site da banda.
.entidades pagando pau.

20 de junho de 2006

Para Göebbels sorrir.

Quantos negros e mulatos você vê nas propagandas de TV diariamente? Pois basta falar em futebol que os publicitários parecem se lembrar deles. Agora, nos comerciais da copa, parece que a TV finalmente tenta representar a real diversidade racial brasileira. Mas não se iluda. Tão logo acabem os jogos, voltaremos à política publicitária ariana, com inserções esporádicas de atores negros e mulatos para provar que os publictários não são racistas.

No Brasil se desenvolveu a percepção de que racismo é anular ou proibir a atuação de um indivíduo de determinada raça em certa atividade. Esquecem que a principal marca do racismo é a segregação. A criação de guetos reais, virtuais ou culturais.

Por isso está tudo bem se um rato de agência lembrar da raça negra somente quando falarem de futebol. Está tudo bem se o Brasil for multi-étnico durante a copa e pálido no dia-a-dia. Não é segregação, os crioulos aparecem na TV quando se fala em futebol, samba e capoeira.

Esta hipocrisia tem se tornado marca cultural brasileira. Não é sexismo, por exemplo, existirem delegacias para mulheres. Admite-se que os homens não conseguem lidar com crimes contra a mulher, e ao invés de se educar os policiais, criam-se novos estabelecimentos só para mulheres. Solução semelhante foi adotada na África do Sul durante o apartheid. Delegacias e tribunais somente para negros. Mas para a maioria das pessoas este exemplo que dou não vale, afinal não estamos falando de cor de pele, mas de genitálias...

Bem, voltando aos comerciais, só posso pensar que os publictários de hoje querem muito homenagear a um dos mestres em sua profissão, Joseph Göebbels.

Vamos. Vamos! Ria logo Göebels, sua bicha afetada. Faça um publictário feliz.

15 de junho de 2006

Tênis e pênis, cada um tem o seu.

Esta é a Nike Mercurial Vapor III, a chuteira do Ronaldinho. Para desenvolvê-la foram gastos alguns milhões de dólares, o próprio jogador-fenômeno foi fazer testes em laboratório, experimentou algumas dezenas de protótipos até sua aprovação final.

Ela dá bolhas no pé.



Este é o meu tênis TODO ESTRELA (*). Desenvolvido no Paragua, produzido na China por alguns centavos de dólar. Tava numa lojinha na 25 de Março por 25 paus, levei por 20 após árdua negociação.

Não deu bolhas no meu lindo e peludo pé.




P.: O que estes dois tênis têm em comum?
R.: Ambos são utilizados por pessoas que estão acima do peso ideal.

(*) Todos os direitos não reservados. Pode piratear à vontade. Aliás, já estão fazendo isso mesmo...

12 de junho de 2006

MC Vader.

Fala a verdade, Darth Vader é um pusta pop-star. Não bastasse seu carisma hitleresco, aquele modelito glam rock e atitude poser, o camarada arrasa nas picapes, e destrói na condução de sinfônicas.

Longa vida ao império!

8 de junho de 2006

Os 100 melhores solos de guitarra - Parte 2.

Leia a Parte 1.

Tá tudo errado! Tudo errado!
Metallica em 5°? Santana em 93° atrás de uma do Oasis e do Alice in Chains? PUTA QUE PARIU!!! Mas que porra é essa?!!
E ainda por cima o solo mais foda do Jimmy Page nem é em Stairway to Heaven.

Eu vou ser obrigado a ensinar para uma revista de especialistas em guitarras como se faz uma lista dos melhores solos de guitarra. Para isso, primeiro vamos criar regras sábias:

a. O gênero é roqueenrou. Nada de blues. Isto descarta B.B. King e outras lendas da guitarra.
b. Só nomes mundialmente reconhecidos, senão vira lista para iniciados, aí fica chato.
c. Não pode haver repetição de artistas, senão a lista ia ficar só por conta de Jimmy Page e Jimi Hendrix.
d. Esta é a minha lista super-correta, nem vem que não tem. Achou ruim? Faz a sua, seu bicão.
e. Como não sou à tóa na vida, a lista vai ser só um top 10. Também não vou ensinar tudo, né?

Com regras definidas, finalmente podemos ir à dita cuja:

10. Van Halen, Eruption: Eu sei, parece uma puta viadagem, mas que é um solo de guitarra do caralho, é. Aliás, essa coisa de rock poser nos anos 80 rendeu muitos solos bons.

09. Guns'n'Roses, Paradise City: Guns'n'Roses é roquenrou. Claro que tem muita gente que não gosta deles desde que o sucesso subiu à cabeça dos caras, mas isto não pode minimizar a música deles. Slash podia ser 50% marketing, mas os outros 50% ainda tocavam pra caralho.

08. Deep Purple, Highway Star: Acho que esse é unanimidade. Tanto na colocação como na posição.

07. Eric Clapton , While my Guitar Gentle Whips: Chora guitarrinha. Chora, que eu fico alegre.

06. Dire Straits, Sultans of Swing: Você pode até achar Mark Knopfler um bundinha. Mas o cara assassina a guitarra nessa música. A versão ao vivo no Alchemy é de arrepiar os cabelos do sovaco.

05. Pink Floyd, Comfortably Numb: David Gilmour fez solos imortais com o Pink. É até cruel escolher somente uma música. Fica aquela que é a mais popular, mas nem por isso cansativa.

04. Queen, Bohemian Rhapsody: Isto é rock! Diversão, diversão, pura diversão. Queen quebrou todas as barreiras do absurdo e do kitsch e fez a verdadeira e literal ópera rock, com um solo monstro de Brian May de quebra. Genialidade pura.

03. Stevie Ray Vaughan, Texas Flood: Vamos, repita comigo, "Ave, Stevie! Aaaave, Stevie!"

02. Jimi Hendrix, All Along the Watchtower: Inacreditável como a Total Guitar deixou ela em 51°. Uma puta covardia! Nós estamos falando de Jimi Hendrix! Mostrem mais respeito! Pelo boné do guarda!!!

01. Led Zeppelin, Since I've Been Loving You: Nesse solo Jimmy Page consegue arrancar lágrimas até do capeta. Eu sei que a regra era nada de blues, mas não disse nada sobre Blues Rock... :P.

Puta merda, eu tinha pensado numa porrada de bandas e guitarristas, Ten Years After, AC/DC, Black Sabbath, Steve Vai, Satriani, Neil Young, etc. Mas no final ficou o velho feijão com arroz que sempre se aparece na TV. Acho que está na hora de rever meus conceitos...

Os 100 melhores solos de guitarra - Parte 1.

A Total Guitar de Maio (n° 148) saiu com uma seleção do que os leitores deles acham ser os 100 melhores solos de guitarra do rock. Deu algum trabalho mas eu achei a relação no Google. Confira a lista abaixo. Como isto é bem longo, meus comentários vão num próximo post.

100 Pantera - Cemetry Gates
99 The Black Crowes - Hard to Handle
98 Sum 41 - In Too Deep
97 The Jam - Strange Town
96 Rage Against the Machine - Killing in the Name
95 Stereophonics - Doorman
94 Gene Vincent and the Blue Caps - Race With the Devil
93 Santana - Smooth
92 Mr. Big - Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
91 Radiohead - Just
90 ZZ Top - Sharp Dressed Man
89 Van Halen - Outta Love Again
88 John Mayall & The Bluesbreakers - Double Crossing Time
87 Manic Street Preachers - Motorcycle Emptiness
86 Slayer - Angel of Death
85 Dinosaur Jr. - Freak Scene
84 Dire Straits - Brothers in Arms
83 Oasis - The Importance of Being Idle
82 Guns N' Roses - Novemeber Rain
81 Carpenters - Goodbye to Love
80 Ozzy Osbourne - Over the Mountain
79 Metallica - Master of Puppets
78 Alice in Chains - Man in a Box
77 Stevie Ray Vaughan and Double Trouble - Pride And Joy
76 Megadeth - Symphony of Destruction
75 The Jimi Hendrix Experience - Hey Joe
74 Pink Floyd - Money
73 Derek and The Dominos - layla
72 Deep Purple - Highway Star
71 Nirvana - Smells Like Teen Spirit
70 Fleetwood Mac - Need Your Love So Bad
69 The Kinks - You Really Got Me
68 The Beatles - And Your Bird Can Sing
67 The Darkness - I Believe in a Thing Called Love
66 Television - Marquee Moon
65 David Lee Roth - Goin' Crazy
64 Led Zeppelin - Whole Lotta Love
63 Jeff Beck - Cause We've Ended As Lovers
62 Neil Young - Like a Hurricane
61 The Doors - Light My Fire
60 Pantera - Cowboys From Hell
59 Elvis Presley - That's All Right
58 Metallica - One
57 Suede - We Are the Pigs
56 Soundgarden - Black Hole Sun
55 Funkadelic - Maggot Brain
54 B.B. King - Sweet Little Angel
53 Jane's Addiction - Three Days
52 Velvet Revolver - Fall to Pieces
51 Jimi Hendrix - All Along the Watchtower
50 Joe Satriani - Surfing with the alien
49 Iron Maiden - Phantom of the Opera
48 The Stone Roses - I Am the Resurrection
47 Johnny Cash - Folsem Prison Blues
46 Pink Floyd - Time
45 Van Halen - Jump
44 Europe - The Final Countdown
43 Queen - Killer Queen
42 Oasis - Supersonic
41 AC/DC - You Shook Me All Night Long
40 The Beatles - While My Guitar Gently Weeps
39 Metallica - Nothing Else Matters
38 Aerosmith - Love in an Elevator
37 Thin Lizzy - Whiskey in the Jar
36 Stray Cats - Stray Cat Strut
35 Red Hot Chili Peppers - I Could Have Lied
34 The Doors - People Are Strange
33 The Only Ones - Another Girl,Another Planet
32 Black Sabbath - War Pigs
31 Steve Vai - For the Love of God
30 Guns N' Roses - Sweet Child of Mine
29 Dire Straits - Sultans of Swing
28 Deep Purple - Smoke on the Water
27 Prince & The Revolution - Let's Go Crazy
26 Pearl Jam - Alive
25 Stevie Ray Vaughan - Texas Flood
24 Extreme - Get the Funk Out
23 Ozzy Osbourne - No More Tears
22 Pantera - Floods
21 Radiohead - Paranoid Android
20 Trivium - Gunshot to the Head of Trepidation
19 Lynyrd Skynyrd - Freebird
18 Chuck Berry - Johnny B Goode
17 Rage Against the Machine - Know Your Enemy
16 Bon Jovi - Wanted Dead or Alive
15 Dire Straits - Tunnel of Love
14 The Darkness - Growing on Me
13 Avenged Sevenfold - Bat Country
12 The Beatles - Something
11 Pink Floyd - Comfortably Numb
10 Queen - Bohemian Rhapsody
9 Free - All Right Now
8 Ozzy Osbourne - Crazy Train
7 The Jimi Hendrix Experience - Voodoo Child (Slight Return)
6 Cream - Crossroads
5 Metallica - Enter Sandman
4 Eagles - Hotel California
3 Guns N' Roses - Paradise City
2 Van Halen - Eruption
1 Led Zeppelin - Stairway to Heaven

7 de junho de 2006

A coleira.

Cada geração tenta dominar e conter a seguinte. O discurso de quem fica passado é sempre o mesmo, "no meu tempo as coisas eram melhores". Sei bem disso por ouvir os mais velhos falarem mal da minha geração, e por ver, com o envelhecimento, minha geração pisotear nos mais novos. Essa tentativa de repressão com argumentações vazias é cansativa e previsível. Leia esta resenha, por exemplo.
No texto, Durval Filho começa falando que os blogs apesar de tentarem retirar o monopólio da informação dos grandes conglomerados, nunca conseguirão realizar tal feito. Vamos fazer uma pausa off-topic aqui.

Este é o erro número 1 de Durval. A maioria dos autores de blog não tem uma doutrina ideológica como guia para suas criações. Não tenta deter o monopólio da informação. Apenas utiliza a blogosfera como ambiente de expressão livre. Seja para manter o status quo, ou para ir contra ele. Influenciado por grandes cooporações de mídia (a maior parte dos casos), ou tentando dar relatos independentes.
A web alforria o homem na medida em que permite a publicação de trabalhos com um custo baixíssimo (nunca é de graça). Mas ao mesmo tempo pode aprisionar um indivíduo se este não tiver espírito crítico.

A possibilidade da liberdade é uma das maiores conquistas da contemporaneidade. E aí está o erro número 2 de Durval Filho, bem como onde está escondida a sua coleira. O autor argumenta que a geração dos anos 60 tinha uma "marca libertária", a qual não existe mais hoje. Para o ele, os grupos que hoje estão contra o satus quo, ou são calssificados como portadores de patologias, ou são engolidos pela mídia.

Vejamos bem. Os hippies não foram nem chamados de esquizofrênicos, nem englobados pela mídia? O rock'n'roll não foi considerado como uma arte para dementes, nem foi assimilado pela mídia?

Vamos falar sério. Sempre que a sociedade toma conhecimento de um movimento contra-cultural, dois mecanismos são ativados: primeiro, a crítica por parte dos personagens mantenedores do status quo. Segundo, a celebração da mídia por carne nova. Nada mais útil para a imprensa do que indivíduos tentando alterar o paradigma. Se o público gostar, a mídia irá acolher o movimento e a contra-cultura se tornará cultura, então. Foi assim durante todo o século XX. (Não me matem, apenas relatei o fenômeno usando jargões, afinal quem gosta de erudição acadêmica em blog?)

O mais importante é entender o objetivo de novos movimentos contra-culturais: libertar a geração atual da dominação intelectual da geração passada. Muitas vezes os movimentos não são de rompimento, mas de melhoramento e continuidade. Apenas se tenta fazer com que as idéias correspondam aos fatos da geração atual (Cazuza tinha que entrar nisso aqui de alguma forma).

É claro que hoje há muito mais liberdade, tanto de expressão quanto de ação, do que nos anos 60. Existe muito mais facilidade não só no acesso à informação, como na publicação de idéias. Isto é demonstrado claramente por este blog, e pelo próprio texto de Durval Filho. Negar isto é negar as conquistas da geração de 60.

Só lamento perceber que Durval Filho não se tocou estar fazendo o mesmo trabalho que os antigos "homens do sistema" faziam nos anos 60. Tentando oprimir a geração atual demonstrando vaziamente o fracasso das gerações mais novas.

No entanto, o autor tem um grande mérito. Admite a possibilidade de seus argumentos estarem errados. Como todo blogeiro de plantão tem que fazer, aliás.

De qualquer forma fica aqui o meu recado: vai ler mais Nietzsche, ô Durval!

Rock de Índio.

Cara, esse é O blog indie. Rock de Índio é o blog mais divertido de se ler que já encontrei sobre o assunto. E o melhor, os caras acertam nas críticas (a conjunção das duas coisas é raríssima). Tudo bem, tem um lá que não gosta de eletrônico, e até acha isso coisa de viado. Mas cada um tem seus problemas sexuais para resolver em casa, certo? E nem por isso vou achar o blog dos caras gay.

Olha só o comentário sobre a banda Os Wilsos:
"Quero Encostar Meu Pé Gelado em Você - A melhor definição para essa música: É como se os integrantes do Death Cab For Cutie tivessem 3 bolas cada um."

Um monte de gente à tóa, mas com sinceridade nas bobagens que falam, associadas a um bom tratamento visual e linkezitos para MP3, fazem do blog um site imperdível.

Vale o clique.

5 de junho de 2006

Mais The Eraser.

Exatamente equanto ouvia The Eraser, pipocou no Google uma matéria com Adam Farrel, New Media Director da gravadora XL, responsável pelo álbum. Veja aqui, o pobre Adam comentando o vazamento do álbum para a internet. O mais engraçado é ele tentando (se) convencer de que a qualidade sonora do material que vazou é inferior. Bem, realmente eu prefiro MP3 com no mínimo 192 kbps, mas 128 é um bom começo.

O que nosso amigo Adam não sabe (como todo executivo de gravadora, aparentemente) é que se soltasse o disco com um preço respeitável eu o compraria no ato, mesmo possuindo o formato digital no meu computador. No entanto os típicos 40 paus por um CD ficam "um pouco" além de meu orçamento.

No entanto, enquanto a indústria fonográfica perde o bonde, ouço as músicas e elejo minha nova favorita, Black Swan.

4 de junho de 2006

Thom Yorke em Julho. Internet em Junho.

Este é um bom ano. Radiohead prestes a lançar um novo álbum, e Thom Yorke (vocalista) fazendo sua estréia em carreira solo no próximo mês.
O CD será lançado só em 10 de Julho, mas como a net é net, indie é indie e macaco é macaco, o álbum já está não só na boca do povo, como na pasta de download. Clique aqui(*) e seja feliz.

The Eraser tem 9 faixas, todas compostas e executadas pelo próprio Thom Yorke. Vale dar especial atenção à primeira, que dá o nome ao álbum. Muito provavelmente será utlizada pela gravadora como carro chefe nas vendas.

Visite também o anti-site do álbum.

(*) Abra o link com cuidado. Cancele e feche todos os pop-ups. Rapadura é doce, mas não é mole, não.

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